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Uma ideia de Viagem – Londres (5 Dias)

Fiz esta viagem em Abril de 2017, entre os dias 4 e 8, em plenas férias da Páscoa e com a sorte da vida: 5 dias de sol em Londres! Deu para andar de t-shirt.   Alguns aspetos gerais:   Como chegar: Os voos para Londres a partir de Lisboa são hoje

Fiz esta viagem em Abril de 2017, entre os dias 4 e 8, em plenas férias da Páscoa e com a sorte da vida: 5 dias de sol em Londres! Deu para andar de t-shirt.

 

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Alguns aspetos gerais:

 

  • Como chegar: Os voos para Londres a partir de Lisboa são hoje relativamente baratos seja na oferta denominada lowcost seja pela TAP – companhia através da qual se consegue voar para a capital inglesa por um valor entre os 120 e os 140 euros ida e volta. São voos diretos com uma duração a rondar as 2h30. É interessante para efeitos de mobilidade do aeroporto para a cidade procurarem aterrar em Heathrow dai existir alguma vantagem na opção TAP.

 

 

Tip: Cuidado com os preços “discount” da TAP. Não incluem bagagem. Se quiserem aditar ao vosso pacote uma mochila/mala pagam 20€ para cada lado se fizerem o acrescento online e 35€ se for presencial.

 

 

  • Metro: Uma rede fantástica que chega a todo o lado da cidade. Imensas estações, ligações, metros a todos os minutos. Não vale mesmo a pena inventar. Comprem um Oyster – na prática alugam porque no final da viagem podem devolver o cartão e receberem as cinco libras de volta – e vão depositando os vossos pounds. Mobilidade a sério.

 

 

  • Custo de Vida: É sempre difícil calcular isso. O custo de vida no supermercado é relativamente idêntico ao de Portugal, nuns produtos mais caro noutros mais barato. Admito que arrendar casa seja bem mais caro. Vi alguns anúncios em Nothing Hill – uma zona mais nobre de Londres – e facilmente um T2 custa 850 libras por…semana. Pois. Em Restaurantes eu diria que será parecido a Portugal mas com a pequena grande diferença da moeda ser mais forte. Uma pizza num restaurante em Portugal custa uns 9 euros lá custa 9 libras. O que equivalerá a uns 11 euros, 11 euros e meio.

 

 

  • Quando ir: Quem vai para Londres sabe que vai para uma cidade agitada a roçar o caótico. Com muitas pessoas a passear na rua, um ritmo frenético. Não há que ter medo disso. Por isso creio que todas as alturas são boas. Dito isto, ir em Março/Abril ou Outubro/Novembro pode ser uma boa opção para evitar – tanto quanto possível – algumas filas para entrar nas atrações.

 

 

  • Orçamento: Digo sempre o mesmo em todas as viagens. É uma falsa questão. Cada pessoa tem o seu budget e a menos que seja realmente muito muito exíguo todas as viagens são possíveis. Gasta-se aquilo que se predeterminou. Por exemplo na Islândia que é um país caríssimo gastei por dia o mesmo que em Istambul, uma cidade muito barata. Em Istambul jantei nos melhores restaurantes da cidade, em Reijavique comi várias vezes Noodles de pacote no quarto de hotel. Se pensarmos que um voo vai custar cerca de 150€ e admitindo uma estadia a rondar os 100€ por noite para duas pessoas, estamos nos 350€. Senão se carregar muito nos souvenirs e nas atrações muito caras acho perfeitamente fazível gastar-se uns 30€ por dia. Ou seja, com 500 euros faz-se 5 dias em Londres sem grandes contenções.

 

 

O Meu Roteiro Resumido

 

 

 

Dia 1 – Terça-Feira, 4 de Abril de 2017

 

Partida – 10:05 – Aeroporto de Lisboa

 

Chegada – 12:45 – Aeroporto de Heathrow, Londres.

 

Apanhei o metropolitano do aeroporto até Nothing Hill Gate uma estação muito próxima do meu hotel. Foi bastante fácil e rápido chegar ao destino – menos de 40 minutos. Nessa altura fui ao Hotel – no fundo a casa de um senhor muito amistoso chamado Simon que criou 3 ou 4 quartos com muito bom aspeto embora relativamente exíguos – fazer o check-in. Pensei que essa seria uma boa zona pois permite estar fora do centro da cidade – poupando libras e confusão – mas muito perto do centro. Além disso era uma zona que queria visitar nomeadamente por causa do Portobello Market que se realiza no Sábado – o último dia da viagem – donde tinha vantagem ficar alojado por lá.

 

Depois disso fui a um restaurante vegetariano chamado Redemption também na zona de Nothing Hill. Aconselho muito. Barato e com um abacate de comer e chorar por mais.

 

Pela tarde saí de Nothing Hill a pé, atravessei os jardins Kensigton e fui ao majestoso Hyde Park onde os Coldplay já deram um tremendo concerto. Cheguei ao Palácio de Buckinham sem grande dificuldade, sempre a pé. Ainda tive tempo de passar os olhos na famosa Oxford Street – que tem todas as lojas que se possa imaginar inclusive uma fantástica da M’M e da Lego – a famosa Picaddily Circus (cujos ecrãs luminosos estão a ser remodelados mas voltam a brilhar no Outono de 2017), a zona boémia do Soho e, claro, a ChinaTown.

 

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Foi aqui que jantei num Vietnamita manhoso. A pior das refeições.

 

Dia 2 – Quarta-Feira, 5 de Abril de 2017

 

Fui ao Sky Garden.

 

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Vale muuuuuuito a pena. É um edifício gigante que permite ter uma vista (gratuita!) sobre toda a cidade de Londres. Apenas temos de reservar a nossa vaga – consegui sem problema no próprio dia via internet. Depois é desfrutar. Quanto a mim proporciona certamente uma experiência muito melhor que a London Eye – até pelo seu posicionamento na cidade. E, claro, sem filas e sem pagar. Irresistível.

 

Depois fui à London Bridge e às atrações principais. Big Ben, ponte de Westminster, Abadia de Westminster, Parlamento, Downing Street 10th. Fui à Trafalgar Square e tive a minha primeira experiência na Covenant Garden. É talvez o sítio que mais tenha gostado em Londres. Muito alternativo, excelente. Como Covenant Garden temos também Carnaby que é muito giro. Se forem a Covenant Garden vão ao Le Pain Quotidien e provem um muffin. Brutal.

 

Sem muita esperança, lá consegui arranjar dois bilhetes para o sempre esgotadíssimo musical do Rei Leão no Lyceum Theatre. Uma experiência única – que não sendo (nada!) barata – aconselho muito.

 

Em termos gastronómicos de manhã fui ao Five Guys uma hamburgueria que dá 15-0 ao Mac. Oferecem os amendoins na entrada, batatas caseiras e o hambúrguer bem melhor. Podem experimentar mais de 100 bebidas. À noite um típico Fish and Chips mais ou menos manhoso. Vá, fraquinho.

 

Já que falo em paparoca – engordei uns dois quilos em cinco dias – devo-vos dizer que o pequeno-almoço era divinal. O Simon do Hotel tinha uma parceria com a Cote Brasserie e comi sempre que nem um louco. Pequeno almoço inglês, francês, crepe e vegetariano. Este último, por exemplo, tinha uma salsicha vegetariana, um cogumelo fresco gigante, espinafres, um abacate, dois ovos benedict cheios de molho holandês. Mham. E pão com três doces, sumo de laranja e um expresso duplo (saudades da bica tuga!).

 

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Dia 3 – Quinta-Feira, 6 de Abril de 2017

 

O dia da visita ao Emirates Stadium! O Estádio de uma das mais emblemáticas equipas da Premier League e da Europa, o Arsenal. Um tour auto-guiado, em português, que permitiu que visitasse zonas incríveis do recinto como o museu, mas também, os balneários dos visitantes e do próprio Arsenal, o camarote presidencial – com direito a sentar na cadeira presidencial – o túnel de acesso, a sala de imprensa, a zona das flash interviews, pisar o relvado e sentar no banco de suplentes. Fantástico!

 

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Almoço no Mildred’s um vegetariano óptimo. Depois a visita a Camden Town uma zona inacreditável. Das melhores partes da cidade. Parece que cabe lá tudo. Tudo se passa lá. Tem espreguiçadeiras no meio do nada, tem bares alternativos, vendedores ambulantes, um canal onde tresanda o cheiro a substâncias eventualmente ilícitas. Brutal. Depois apanhei o típico autocarro de dois andares e fui para Nothing Hill onde tive a oportunidade de ir ao famoso pub Churcill Arms beber uma cervejola antes de mergulhar num belo restaurante tailandês.

 

Dia 4 – Sexta-Feira, 7 de Abril de 2017

 

O dia dos museus. De manhã fui ao Madame Tussauds, o famoso museu de cera. Vale cada libra. Além das estátuas que proporcionam umas belas fotos um filme a quatro dimensões com os heróis da Marvel é uma experiência muito porreira.

 

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Sim é turístico e sim é cliché. Mas por alguma coisa o é. Cuidado com a fila. Tive uma hora e pouco e fui sortudo.

 

Almoço no restaurante da “Ella Delicious” e o jantar no italiano do “Jamie Olivier” – preços acessíveis, comida honesta, boas refeições. Boa qualidade.

 

Na parte da tarde fui ao museu da História Natural, ao da Ciência e da Arte Moderna. Valeu a pena. Todos sem pagar um tusto.

 

Dia 5 – Sábado, 8 de Abril de 2017

 

A despedida. Fui ao mercado de Portobello em Nothing Hill. São mais de mil barracas que vendem tudo o que possam imaginar. De antiguidades a qualquer tipo de comida, desde a grega à mexicana, não deixando de fora uma banca portuguesa. É inacreditável a quantidade de pessoas que se juntam naquele mercado a céu aberto. Uma espécie de feira da ladra mas em tamanho gigantesco. Duas horas bem gastas ali.

 

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Depois regresso ao centro para a despedida de Carnaby, Soho, Picadilly e a incontornável Covenant Garden – com uma passagem relâmpago na Chinatown. Acabei por almoçar novamente no Five Guys. Acreditem que vale a pena. Nas paredes podem ler o Heston que é um dos chef’s mais famosos do mundo a elogiar a qualidade. Vão lá!

 

Apanhei o voo de regresso às 19h50 e cheguei às 22h20.

 

Que cidade!

 

tmgmendonca@gmail.com

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